Vamos?

Recomeçar é um negócio difícil né? Em qualquer âmbito da vida, quando pensamos que está na hora de tentar de novo e fazer tudo do zero, muitas vezes a gente acaba sendo vencida pelo comodismo ou pelo famoso momento do deixa para depois, simplesmente porque recomeçar é foda. 

Você certamente conhece alguém que está recomeçando algum ponto da vida. Pode ser no trabalho, na vida amorosa, um curso que parou no meio... A gente sempre conhece alguém assim. Aqui em casa desde que voltamos da Irlanda nós recomeçamos. Primeiro recomeçamos nos empregos, depois ficamos grávidos e desde então a vida tem sido um eterno recomeço.

Depois de ter passado pelo feliz caos que o primeiro ano de maternidade trouxe, resolvi começar de novo em todos os sentidos. E acho que logo que passou o aniversário da Alice e depois de um começo de ano INTENSO na vida profissional (pauta para outro texto), algo me deu um start para procurar profissionais que confio para me acompanhar. 

A minha incrível e longa experiência de parir

Já faz mais de um ano e ainda me lembro de cada segundo daquele dia 29 de junho de 2017. Ele foi realmente incrível e sempre que me perguntam que tipo de parto eu a Alice tivemos, eu faço questão de falar sobre o dia que Alice mostrou sua carinha ao mundo e o dia que eu, finalmente, renasci. 

Emoção 

Quando cheguei no hospital, por volta das 2h da madrugada, meu coração já era só gratidão. Ainda que fosse necessário realizar a cesária, a Alice tinha dado o sinal de que estava pronta para vir ao mundo. Meu parto foi realizado pelos plantonistas do hospital. Então quando chegamos contei toda a história para eles, que me monitoraram o tempo todo. Também foi decidido que aquele comprimidinho da indução seria colocado para acelerar o processo, já que meu liquido estava baixo e minha bolsa já tinha estourado.

Um ano de vida, um ano de Alice!

Um ano de mamãe. 
Para você que está grávida ou um diria estará, eu tenho alguns desejos:
Eu desejo que vc se sinta linda, fantástica e iluminada depois da gestação. Mesmo que isso leve dias, semanas ou mais de um ano para acontecer. Desejo o parto que você sempre sonhou e um bebê cheio de saúde. 
Mas, além disso, eu desejo que você tenha com quem contar e que tenha amigas de verdade do seu lado. 
Desejo que vc tenha amigas que fazem questão de participar da sua nova vida. Que determinem a regra de estarem juntos uma vez por mês. Até mesmo sem dinheiro e sem gasolina. 
Desejo que você tenha uma melhor amiga da vida materna. Aquela que você divida tudo sobre aquele novo universo. 
Desejo que você tenha aqueles amigos, ainda sem filhos, mas que sempre lembrarão de você. Mesmo que você diga não para a maioria dos convites nesse primeiro ano. 
Desejo que você veja na madrinha alguém que sabe que poderá contar sempre. Que seu bebê sempre estará em casa. 

As duas linhas que mudaram a minha vida: Eu nunca mais andei só

E então naquela loucura pós intercâmbio, casa nova, volta pra tão sonhada terrinha, todos os exercícios pareciam não estar fazendo efeito algum... Consigo me lembrar até hoje que uma onda de ansiedade (maior que a normal) tomou conta do meu coração e uma pontinha de raiva também. Afinal, o que estava acontecendo?

Em uma das últimas aulas com a Tati, ela chegou questionar se estava tudo bem, se não tinha alguma coisa errada e me orientou a procurar um médico. Eu, com toda minha simpatia, só consegui responder que não tinha que procurar por cuidados... Até porque eu tinha feito isso há um mês atrás e ela disse que eu estava completamente bem.

Numa rotina intensa de voltar ao trabalho de uma redação, um cansaço fora do normal bateu. Um sono surreal dominava meu corpo. Mas, na minha cabeça, isso era apenas consequência de um mês de muito trabalho e quase sem folgas. Acontece dessas coisas diariamente no jornalismo. Então só podia ser normal tanto cansaço e literalmente quase dormir na mesa do trabalho após o almoço. 

#AulaDaTati: Vem conhecer nossa história, gente!

Vocês sabem que tudo o que eu experimento e realmente gosto, eu venho aqui e compartilho com todo mundo. Acho que essa troca é a coisa mais incrível que o blog proporciona. Várias vezes indiquei algum lugar, algum profissional e muitas vezes alguém veio me perguntar interessado... E claro, acabou amando também.

Muitas pessoas me perguntam porque eu compartilho todas as coisas e pessoas que encontro por aí, que me acompanham... A resposta é simples: as pessoas já espalham tantas coisas ruins na rede que eu sou dessas que acreditam que podem mudar o mundo com uma simples dica. Isso porque as dicas que minhas amigas e as pessoas que eu sigo postam ou me passam, realmente mudam de maneira positiva minha vida, e as vezes, até me salvam o dia.

Bom, chega de papo e vamos ao que interessa. Fiz esse lenga-lenga todo só para indicar a Tati pra vocês, que sempre aparece na #AulaDaTati nas minhas publicações. Como pessoa o resumo será breve: conheci a Tati tem uns 4 anos, via uma amigona que temos em comum. Quando vi ela pela primeira vez, ela ainda cursava Educação Física, mas nossa amiga Juliana já era só elogios pra companheira de vida. 

É preciso falar da ansiedade. Eu sofro e você?

Primeiramente, fora Temer. 

Durante essa semana posts sobre a ansiedade tomaram conta das redes sociais. Eu, que sofro desde sempre com isso, cliquei em TODOS os links que surgiram na minha timeline e cheguei a conclusão de que é preciso falar sobre a ansiedade. É complicado, mas é possível.

Pra começar gostaria de dizer que isso não é frescura. E se fosse, eu seria muito mais feliz. Mas, não é. As pessoas que têm ansiedade passam por cada situação... Eu, particularmente, sempre fui ansiosa. Desde criança! Não podia ter qualquer evento diferente na escola, que pronto... Acabava meu sossego. Não conseguir dormir. Ficar irritada. Comer demais. Chorar. E por aí vai... E até hoje eu sou assim. Qualquer coisa que possa parecer sair do eixo, me faz ser dominada pela ansiedade. Tem dias que absolutamente nada acontece, mas eu estou incrivelmente ansiosa.

Por sorte tenho uma amiga psicóloga. Não, não faço terapia (ainda), mas ela sempre me dá dicas e me ajuda. E só pra variar, essa minha amiga é a Julia (já falei dela aqui). E foi conversando com ela que ficou mais claro ainda que não, não é frescura. A ansiedade existe e é preciso que se fale dela. É preciso se cuidar.

Ansiedade e compulsão alimentar (ou outro tipo de transtorno) estão totalmente ligados. A Ju me mostrou vários links que mostram que, quando a pessoa sofre de ansiedade o caminho mais simples pode ser descontar na comida ou em muitos casos, simplesmente desenvolver a anorexia e a bulimia. (Tá vendo porque a terapia é importante?). Além disso, há um estudo em que os médicos mostram que em MUITOS casos a ansiedade chegou antes de qualquer transtorno.